O Fundo de Garantia de Crédito (FGC) tem as condições necessárias criadas para a emissão de garantias públicas aos empreendedores que queiram investir no Corredor do Lobito, assegurou, esta sexta-feira, em Luanda, o Presidente do Conselho de Administração.
Luzayadio Simba, que falava à imprensa em torno da V edição do Fórum Indústria, promovido pelo Jornal Expansão, avançou que a capitalização, pelo Banco Mundial, em 80 milhões de dólares, dos quais 48 milhões já em posse do FGC, deram robustez à instituição para assumir os riscos da banca no financiamento no quadro do Diversifica Mais.
Para materializar essas iniciativas, no quadro da sua Linha de Garantia Diversifica Mais, o PCA referiu que o FGC celebrou acordos com o BFA e BAI, para essas instituições bancárias financiarem os projectos a nível do Corredor do Lobito com a as garantias públicas.
“Estamos com as condições reunidas e os protocolos assinados. Por isso, aguardamos pelas propostas de investimentos dos nossos promotores”, disse Luzayadio Simba, ao destacar que, até o momento, não existem quaisquer emissão de garantias no quadro do Diversifica Mais.
Uma das razões de pouca adesão, segundo o PCA, é o facto de muitos empresários sentirem alguma dificuldade em aceitar as taxas de juros. Daí que esses preferem aderir ao Aviso n°10 do Banco Nacional da Angola, que tem uma taxa de 7,5, e não a do mercado, que ronda no intervalo de 15 a 21%.
Para minimizar pés efeitos disto, o principal gestor do FGC anunciou uma negociação, com o apoio do Ministério do Planeamento junto do Banco Mundial, para que haja uma compensação. “Queremos uma subvenção a essa taxa de juros, de modo a baixa-la e não ser a mesma aplicada no mercado”, disse.
Deste mondo, Luzayadio Simba acredita que se pode impulsionar os investimentos ou estimular a adesão dos empreendedores ao Projecto de Aceleração da Diversificação Económica e a Criação de Emprego, que inspirou a Linha de Garantia Diversifica Mais, implementada pelo FGC.
Fora da Diverfisifica Mais, o PCA avançou que foram apoiados 9.250 projectos, desde 2012 até início Março, o que representam valores acima dos 900 mil milhões de kwanzas, estatísticas que foram alcançadas graças à parceria com as Sociedades de Microcrédito, que estão dentro do nosso escopo.