O Presidente do Conselho de Administração do Fundo de Garantia de Crédito, Luzayadio Simba, assegurou hoje, em Luanda, que as famílias camponesas e pequenos agricultores passam a ter um tratamento ainda mais simplificado na solicitação de financiamento bancário, tendo em conta a natureza das actividades deste segmento.
A informação foi avançada em conferência de imprensa, realizada no quadro das Medidas Emergenciais de Estímulo à Economia e Dinamização do seu Potencial, gizado pelo Executivo, que permitiu a capitalização do FGC pelo Ministério das Finanças, na quarta-feira, no valor de 50 mil milhões de Kwanzas.
Segundo o PCA, para fazer chegar os recursos junto do público-alvo e assegurar que estas medidas tenham impacto na vida das pessoas, o FGC concebeu o Plano de Aceleração de Garantia do Crédito, como forma de responder o apelo do Executivo e, desta forma, facilitar o financiamento das micro-empresas, empreendedores singulares e famílias camponesas através de mecanismos de garantias pública.
“A ideia é facilitar o acesso ao financiamento de forma célere e simplificado, desde que os interessados preencham os requisitos mínimos exigidos por lei”, disse Luzayadio Simba, que durante a conferência de imprensa esteve acompanhado dos administradores para a área de Negócios, Eduardo Mohamed, e para Administração e Finanças, Efigênia Mpengo.
Além de prever a criação, nos próximos dias, de quatro representações regionais, designadamente em cabinda, Lunda Sul, Huambo e Huila, o FGC definiu no seu Plano de Aceleração de Garantia do Crédito aumentar a cobertura da garantia do crédito de 75 para 80 porcento do capital financiado.
Nesta senda, o Plano de Aceleração vai melhorar significativamente a comunicação entre o FGC, bancos comerciais e Promotores, através de uma plataforma concebida para o efeito de forma a melhorar a percepção do risco e o aumento da actividade do crédito.
Luzayadio Simba informou que o FGC está inserido dentro de um novo quadro que visa promover o fomento da produção nacional, sobretudo nos sectores da agricultura, pescas, pecuária e indústria transformadora, onde as famílias camponesas, micro-empresas e empreendedores singulares têm um papel vital para a autossuficiência alimentar.
Por sua vez, o Administrador para Negócios, Eduardo Katalahary Mohamed, o Plano de Aceleração do Fomento da Garantia de Crédito (PAFGC) vai permitir uma aprovação automática da garantia pública aos projectos com valor de até 10 milhões Kwanzas com base na taxa de juros previsto no Aviso nº 10/22 do Banco Nacional de Angola. Eduardo Mohamed afirmou que a adopção das novas medidas do FGC vai permitir a criação de 25 mil postos de trabalho directo e apoiar mais de 30 mil famílias camponesas, por via de garantias públicas.Parte inferior do formulário