O Fundo de Garantia de Crédito (FGC) pretende tornar mais célere e simplificado o processo de emissão de garantias para a concessão de financiamento às micro, pequenas e médias empresas, assegurou, em Luanda, o presidente do Conselho de Administração.
Luzayadio Simba, que falava durante o I Fórum de Garantia e Crédito, ocorrido quinta-feira, no Museu da Moeda, esclareceu que o FGC está a celebrar acordos com diversos bancos para a implementação deste plano, no sentido de as empresas que queiram obter financiamento o façam em condições menos burocráticas, a partir de um portfólio único.
O PCA avançou que a pretensão do FGC é atingir, nos próximos quatro anos, 160 mil garantias públicas para a concessão de crédito às micro, pequenas e médias empesas.
Ao apresentar o Plano de Aceleração e Fomento das Garantias de Crédito, Luzayadio Simba realçou que, até agora, o FGC concedeu 806 garantias, correspondentes a um investimento global de 330 mil milhões de kwanzas.
O PCA referiu que o FGC foi, recentemente, recapitalizado em 50 mil milhões de kwanzas, com vista a alavancar ainda mais a produção nacional, sobretudo os sectores da Agricultura, Pecuária, Pescas e Indústria Transformadora.
Com a recapitalização, o FGC tem disponível entre 100 e 120 mil milhões de kwanzas para garantir o apoio ao sector empresarial.
Neste momento, a ideia da instituição é direccionar as baterias para as micro e pequenas empresas, uma vez que os anteriores financiamentos estavam mais focados ao sector da Indústria Transformadora e às médias empresas.
“A inversão deste quadro surge do facto de as micro e pequenas empresas constituírem-se, actualmente, nos produtores de 80 ou 90 por cento dos alimentos que chegam às famílias angolanas”, justificou o PCA.