A administradora para Administração e Finanças do FGC, Efigénia Mpengo, assegurou, hoje, em Moçâmedes, que, perante as dificuldades que o sector empresarial enfrenta, sobretudo por falta de documentação e colaterais, para a obtenção de financiamento bancário, "o papel do FGC afigura-se como uma solução inadiável no actual contexto económico que o país enfrenta".
Falando no acto de encerramento do Fórum Provincial de Garantia e Crédito - Namibe, a administradora sublinhou que as dificuldades são registadas com maior incidência nas micro empresas, empreendedores singulares, famílias camponesas e pequenos agricultores.
Em relação ao fórum do Namibe, o primeiro realizado depois do de Luanda, no dia 5 de Outubro, explicou que as experiências partilhadas, durante a realização do evento, permitiram retirar lições que vão melhorar significativamente a capacidade de intervenção na economia nacional, em prol do sector produtivo.
Efigénia Mpengo avançou que os resultados do fórum são animadores, porque vão contribuir para a criação de um ambiente de negócio atractivo, estimulando a confiança entre a banca comercial e os promotores.
Durante o fórum do Namibe, destacou-se a necessidade de se conjugar sinergias junto das entidades de direito, para que o sector da restauração e similares esteja integrado na lista de programas âncoras, gizados pelo Executivo, como é o caso do Aviso 10/22 do BNA.
A administradora Efigénia Mpengo reafirmou o compromisso do FGC, enquanto ente público, na massificação das garantias públicas a favor dos empresários e empreendedores do Namibe, com a implementação do Plano de Aceleração e Fomento das Garantias de Crédito de forma simplificada, inclusiva e pragmática.