O assessor do Conselho de Administração do Fundo de Garantia de Crédito (FGC) Miguel dos Santos garantiu, nesta quarta-feira, em Luanda, que a instituição vai continuar a reforçar as acções de apoio ao sector produtivo.
Miguel dos Santos, que falava durante o II Diálogo sobre Pequenos Negócios e Empreendedorismo na Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, que termina amanhã, realçou que os sectores da Agricultura, Indústria, Pecuária, Indústria Transformadora, Logística e Transporte são, actualmente, o foco do apoio do FGC.
O assessor exortou, por isso, às entidades financeiras a ter uma maior intervenção no apoio às micro, pequenas e médias empresas (MPME´s), com vista a contribuir para que estas possam alavancar o desenvolvimento das famílias.
O FGC está a trabalhar com três linhas de garantias. Uma delas é o PDAC (Programa de Desenvolvimento da Agricultura Comercial), de iniciativa do Ministério da Agricultura e Florestas, financiada pelo Banco Mundial e pela Agência Francesa de Desenvolvimento.
Miguel dos Santos esclareceu que, no âmbito do PDAC, o FGC garante até 65 por cento dos riscos do crédito, enquanto para a recente Linha de Apoio ao Desenvolvimento de Negócios, em que se garante até 80% do valor do financiamento.
A terceira linha é o GAP (Garantia de Apoio à Produção), que é um suporte ao PRODESI (operações do Aviso 10/2022 do Banco Nacional de Angola), com garantias públicas com cobertura até 75%.
Apesar de extinta, o programa Angola Invest continua a receber o apoio do FGC, esclareceu o assessor do Conselho de Administração.
O II Diálogo sobre Pequenos Negócios e Empreendedorismo na CPLP visa promover a continuidade do diálogo a nível das várias instituições congéneres do INAPEM a nível desta comunidade, para apoiar as micro, pequenas e médias empresas, na sequência do primeiro encontro realizado, em Novembro de 2022, em Portugal