O administrador para Área de Negócios do Fundo de Garantia de Crédito (FGC), Eduardo Katalahary Mohamed, disse, na província da Huíla, que a instituição está a encetar contactos com promotores do sector agropecuário para se tornarem "fazendas âncoras", com vista a alavancar os pequenos produtores.
Com este projecto, o FGC acredita que os micro e pequenos empreendedores, bem como as famílias envolvidas na criação de gado e na actividade agrícola vão mais facilmente ser descobertos e beneficiarem das vantagens da Linha de Apoio aos Projectos Sustentáveis (LAPS), criada recentemente pelo Fundo.
Na Huíla, onde o administrador trabalhou durante quatro dias, o FGC já manteve contacto com o proprietário da empresa Arsénio Coimbra, localizada na zona da Palanca, município da Humpata, para este promotor abraçar o projecto de se tornar numa das primeiras fazendas âncoras.
A fazenda foi escolhida, explicou Eduardo Katalahary Mohamed, por este promotor ter fechado o seu projecto com sucesso, pagando as dívidas, quer com o banco quer com o Fundo de Garantia de Crédito, em Janeiro deste ano.
Por isso, além de ser uma fazenda âncora, o projecto, que tinha sofrido uma inundação em finais do ano passado, vai poder expandir a sua produção, através de um financiamento mais alargado, no abrigo da LAPS.
Esta fazenda tinha beneficiado de uma garantia pública ao abrigo do Aviso n° 10/22 do Banco Nacional de Angola, destinado à expansão e modernização da sua produção agrícola e pecuária (fundamentalmente de suínos).
Durante a sua estada na Huíla, o administrador do FGC foi acompanhado pela directora Comercial, Márcia José, pelo chefe de Departamento para Acompanhamento de Projectos, Parson Jorge, e pelos técnicos Jorema Físico (área de Compliance), Cássia Martins (Reestruturação de Garantias), David Caetano (Compliance) e Augusto Cuteta (Comunicação Institucional).